O Centro de Atendimento à Fauna Silvestre (Cafs) da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) segue tratando o macaco bugio transferido para o município no início do mês. O Cafs recebeu a missão de tratar e recuperar o animal resgatado com ferimentos graves pelo Instituto Água e Terra (IAT) no Litoral do Paraná. De acordo com as informações da Unicentro, a espécie está na lista dos animais ameaçados de extinção.
Após receber os primeiros socorros em Curitiba, o IAT encaminhou o bugio para cirurgia e tratamento na unidade do Cafs de Guarapuava, que é destaque pelos serviços. Conforme o coordenador do Cafs, professor Rodrigo Martins de Souza, a escolha do Centro ocorreu porque ele oferece um trabalho completo.
A gente consegue operar os animais, pois temos as professoras da área de cirurgia veterinária que conseguem dar apoio. Bem como, tem o acompanhamento clínico, as residentes do Serviço de Animais Selvagens e uma equipe de estagiários. Então, uma equipe muito capacitada para dar suporte para o animal.
Segundo o professor, com o sucesso da cirurgia, o organismo do animal já apresenta uma melhora significativa. Contudo, após passar por cuidados intensivos, o macaco segue em observação. Isso porque, a cicatrização do osso é demorada e ele deve continuar em Guarapuava por alguns meses.
O próximo passo é a reabilitação do animal. Conforme o coordenador, ele “vai reaprender a usar o membro que fraturou e vai treinar escalada assim que for possível”. Isso porque, “nesse primeiro momento, ele tem que ficar com restrição absoluta de movimentos”. Em seguida, junto com o IAT, o Cafs estuda qual seria o destino mais adequado para o animal.
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