O Centro de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS) da Universidade Estadual do Centro-Oeste, em Guarapuava, atendeu 114 animais silvestres no primeiro semestre deste ano. Segundo o Instituto Água e Terra (IAT), os centros de Londrina, Cascavel e Maringá atenderam, respectivamente, 660, 180 e 115 animais.
No total, os quatro centros de apoio cuidaram de 1.099 animais silvestres. No entanto, o número é inferior ao do mesmo período de 2023, quando 1.172 consultas veterinárias foram feitas. Os atendimentos ocorrem pelos convênios entre o órgão ambiental e instituições de ensino como a Universidade Filadélfia (Unifil) de Londrina, a Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro) de Guarapuava, o Centro Universitário de Cascavel (Univel) e a Unicesumar de Maringá.
Ainda este ano, o governo estadual inaugurará um quinto centro no Parque das Aves, em Foz do Iguaçu. Entre 2020 e 2024, o Governo do Estado investiu aproximadamente R$ 1 milhão, permitindo que os centros atendessem mais de 5,2 mil animais no período. O IAT integra a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
O QUE SÃO E COMO FUNCIONAM
Os Centros de Apoio à Fauna Silvestre recebem, identificam, marcam, avaliam e tratam animais acolhidos por órgãos ambientais em ações de fiscalização, resgates ou entregas voluntárias. Os destinos dos animais variam. Alguns são soltos no habitat natural, enquanto outros, que não podem retornar à natureza, vão para criadouros habilitados ou mantenedores individuais, credenciados pelo órgão ambiental.
Além disso, os centros tratam doenças, fazem acompanhamento biológico, curativos, administram medicações e procedimentos cirúrgicos. Desse modo, contribuem para a proteção da fauna silvestre e previnem o aumento de animais em risco de extinção. Por fim, os CAFS também promovem a profissionalização de estudantes da área e o compartilhamento de conhecimento.
Leia outras notícias no Portal RSN.