A tentativa de cassar o mandato do prefeito Marcelo Leite, de Guamiranga, continua. Após a Comissão Processante (CP) adiar a leitura do relatório por duas vezes, isso ocorreu na sessão dessa segunda (19). Entretanto, a própria CP derrubou dois dos quatro fatos que geraram a ação. Os vereadores que a compõem Jacir Iensen (presidente), André Possebom (relator) e Jubair Gonçalves Pereira entenderam que dois pontos eram inconsistentes.
De acordo com a Comissão Processante, o prefeito desconsiderou o percentual de alerta (48,6%). No entanto reconhece que houve medidas para conter despesas. Na alegação da CP o que prevalece é que administração extrapolou o índice máximo prudencial de 51,3%, previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), na folha de pagamento. Além de ter extrapolado o limite de 54%.
Conforme o resultado da sessão, nova reunião, desta vez extraordinária, ficou marcada para esta quinta (22), às 19h. Para a cassação, a bancada oposicionista precisa contar com dois terços dos votos. Esse percentual equivale a seis dos nove vereadores.
O que chama a atenção nesse caso é que o presidente e o relator da CP, já foram alvos de pedido de cassação. Entretanto, esse pedido foi inferido pela maioria dos vereadores, inclusive com votos dos próprios denunciados. Em seguida houve o pedido contra o prefeito.
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