Cotidiano Guarapuava

Caminho de São Francisco ganha prêmio sobre turismo rural

Oito novas propriedades deram a Guarapuava o prêmio Expressão de Ecologia, a maior premiação ambiental do país no segmento empresarial

Por Cristina Esteche
21/03/2022

De acordo com a SETUR, produtora serve suco fresquinho e natural (Foto: Secretaria Municipal de Turismo/Prefeitura)

Chegar até o salto São Francisco com 196 metros de altura é percorrer 45 quilômetros entre a BR-277 e estrada no distrito de Guairacá. Localizado no interior de Guarapuava, conforme a geografia, o percurso até o ‘São Chico’ oferece belezas naturais exuberantes. São matas de araucárias e outras árvores nativas, ou flores próprias de cada estação.

Igrejinhas e pequenas propriedades surgem ao longo do caminho. E é justamente em oito propriedades que encontra-se o empreendedorismo. E essa atividade deu a Guarapuava o prêmio Expressão de Ecologia, a maior premiação ambiental do país no segmento empresarial. O prêmio tem o reconhecimento do Ministério do Meio Ambiente.

Conforme a SETUR, produtores do caminho de São Francisco oferecem culinária diversificada (Foto: Secretaria de Turismo/Prefeitura)

Fomentadas pela Secretaria Municipal de Turismo, os novos empreendimentos são o cartão de visita da localidade. Com a melhoria da infraestrutura interna há resultados positivos. Conforme a secretária Katriane Mila, as melhorias desenvolvidas pelo programa ‘Porteira Adentro’ é em parceria com a Secretaria de Agricultura.

PARCERIA

De acordo com a secretária, as propriedades são geridas e mantidas pelas próprias famílias. Lá os visitantes podem saborear comidas caseiras. Os ingredientes são produzidos em hortas e lavouras. Assim, quando a mesa é posta, o turista vai experimentar a comida feita no fogão à lenha. É possível comer um virado de feijão, com torresmo e linguiça.

Outro produtor rural (Foto: Secretaria de Turismo/Prefeitura)

O acompanhamento, conforme o cardápio, é composto por pratos especiais, tudo à moda da casa caipira. Pães, bolos caseiros, embutidos, queijo, requeijão e outros quitutes fazem parte do café tipicamente colonial. Mas tudo isso tem como ‘pano de fundo’ a preservação do meio ambiente, a sustentabilidade, a geração de renda e emprego. Esse conjunto de prioridades, conforme Katriane Mila, tem como objetivo o bem-estar e a qualidade de vida das famílias.