Um jovem que mora no Bairro Primavera, em Guarapuava, pode ser doador de medula óssea para um paciente americano. A coleta de sangue foi feita novamente e encaminhada ao banco de medula óssea nacional sediado no Rio de Janeiro.
“Tudo está em fase de exames para ver se existe mesmo a compatibilidade”, disse a assistente social do Hemocentro de Guarapuava, Maria Alice Reginato. Segundo a técnica, não é possível identificar o doador em potencial e nem saber quem será o receptor e nem ele mora. “Tudo é feito pelo Rio de Janeiro e nós não temos acesso. Só coletamos a amostra e encaminhamos ou para o Laboratório LEFIG, da Universidade Federal do Paraná, ou para Hospital das Clínicas, também em Curitiba”, afirmou.
O possível doador foi identificado durante a campanha que busca compatibilidade de medula óssea para a menina Maria Julia Franciosi Gelinski, 10 anos, de Guarapuava.
De acordo com Maria Alice, essa campanha já aumentou em 3 mil o número de doadores de medula óssea em Guarapuava. Ao todo, já somam 8 mil doações, mas a meta do Hemocentro é atingir 18 mil doadores, o equivalente a 10% da população de Guarapuava. O Hemocentro de Guarapuava tem sob a sua jurisdição 20 municípios da região. O cadastro de doadores começou em 2005.
A última fase da campanha para Maria Julia aconteceu em Laranjeiras do Sul, na quinta-feira (1º) quando cerca de mil pessoas foram solidárias à menina.
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