Alunos de Engenharia Civil da Faculdade Campo Real apresentaram a primeira fase do projeto técnico de revitalização da Estrada do Guairacá. O trabalho é resultado de uma parceria e conta com o apoio da vereadora Professora Terezinha. Ela é presidente da Comissão da Estrada na Câmara de Vereadores de Guarapuava. O Coletivo Juntos Pela Estrada também é parceiro no projeto.
De acordo com Antonielle, acadêmica do 6º período de Engenharia Civil da Campo Real, esse projeto é “de grande importância econômica para a Região”. Isso porque, vai gerar “a valorização dos terrenos e das atividades da agricultura e do turismo local. Além disso, as pessoas vão ter mais segurança para se deslocar, contribuindo assim com o desenvolvimento da cidade”.
Nesta etapa, alunos e docentes fizeram uma série de visitas técnicas no local para ter um levantamento altimétrico da topografia. Assim, esse material é um primeiro passo rumo à revitalização da estrada que faz ligação da área urbana de Guarapuava ao Distrito do Guairacá. Por ela, também é possível chegar ao Parque Ambiental onde está o Salto São Francisco – uma das mais importantes belezas naturais da Região.
PROJETO TÉCNICO
A obra de alargamento e adequação nos 50 quilômetros de extensão deve garantir condições de tráfego de veículos nas duas direções (faixas). Ademais, o trajeto também contará com sinalização, redutores de velocidade em pontos de atenção, área de acostamento seguro para pedestres e pista para ciclistas.
Conforme a Campo Real, isso tudo deve estar previsto no projeto técnico. Os próximos passos do projeto serão a implantação em 3D e a elaboração do orçamento, que deverá apontar o valor a ser gasto. A partir daí, deve-se buscar os recursos necessários para concretizar a obra.
DEMANDA ANTIGA
A revitalização deve ocorrer depois de uma longa luta e pedidos pela atenção da gestão pública para com os moradores do Distrito do Guairacá. Neste mês, a Prefeitura de Guarapuava iniciou obras de recape asfáltico na estrada Benedito de Paula Louro, conhecida como Estrada do Guairacá.
O trecho, conforme moradores, tem muito tráfego de veículos como caminhões carregados, carros e pedestres. Isso deixa o local perigoso também pela falta de sinalização.
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