Campus Universitário só em 2012, diz Bona

A transformação dos novos campus avançados da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) em campus universitários vai passar por estudos e pareceres técnicos sob a responsabilidade do Conselho Estadual da Educação, seguido pela homologação da Secretaria de Estado da Ciência Tecnologia e Ensino Superor (SETI). No caso dessa aprovação, deverá acontecer ainda a dotação de recursos no Orçamento do Estado. Isso significa que os projetos podem sair do papel apenas em 2012.

A informação foi dada à RSN pelo vice-reitor da Unicentro, professor Aldo Bona (foto), após reunião mantida com o secretário Alipio leal, na segunda-feira (1° de março). Na quarta-feira (16), também na SETI, o prefeito de Pitanga, Altair Zampier, o assessor Cléber Luiz de Souza, e o assessor do deputado Artagão Júnior, Flores Pilarski, reivindicaram ao secretário a transformação do campus de Pitanga. De acordo com Zampier, essa mudança aumentará as opções de cursos ofertados tornando-os permanentes. Atualmente, História, Pedagogia, Administração e Ciências Contábeis são oferecidos no município.

De acordo com Bona, o novo governo do Paraná vai agir com cautela para evitar futuros transtornos. Como os projetos foram elaborados no governo anterior, a Câmara de Educação Superior decidiu que ouviria o novo governo.
O primeiro passo a ser dado para esse projeto, será compor uma comissão para verificar “in loco” o funcionamento dos campus, incluindo Laranjeiras do Sul e Prudentópolis. Os projetos desses três campus (Pitanga, Laranjeiras do Sul e Prudentópolis) serão analisados. Chopinzinho ainda não possui o projeto, embora seja uma demanda da população.

“O secretário entende a importância desses projetos e assegurou que a ideia será levada adiante, mas prefere avaliar, ter dotação orçamentária para que tudo seja feito oferecendo as condições necessárias”, disse o vice-reitor. A proposta de Alipio Leal, segundo Aldo Bona, é provocar uma discussão envolvendo a SETI e as secretarias estaduais de Planejamento e da Fazenda.
Pelo projeto serão ofertados dois cursos de licenciatura e outros dois de bacharelado em cada campus universitário, variando de acordo com a vocação regional de cada unidade.