22/08/2023


Política Região

Cantagalo vive novo ciclo, agora de desenvolvimento, diz prefeito

Após receber município com R$ 7 milhões de dívidas, sem crédito, sem contas aprovadas, prefeito "dá a volta por cima"

Após decisão do MP, Prefeitura de Cantagalo anula parcialmente concurso (Foto: Stocco/RSN)

*Reportagem com vídeo

Localizado a cerca de 78 quilômetros de Guarapuava, com acesso pela BR-277, o município de Cantagalo, vive um novo ciclo de desenvolvimento. Contas em dia, certidões negativas na mão, administração onde quem decide as prioridades é a população, geração de empregos, aquecimento da economia e grandes investimentos tomaram o lugar do descrédito que já durava cerca de 20 anos.

Com cerca de 13 mil habitantes, dos quais 70% vivem na área urbana e outros 30% no interior, e uma economia sustentada, principalmente, pela agricultura de médio e grande porte com lavouras de soja, além da pecuária de corte e leite, e da cultura do tabaco, o município, há dois anos, sai do vermelho, como contextualiza o prefeito Jair Rocha da Silva (PR).

Para fazer frente às dívidas foi preciso “pisar no freio”, renegociar débitos, tomar medidas drásticas.

Em Cantagalo, segundo o prefeito, nada é feito sem que a população fique sabendo. Para isso, são realizadas audiências públicas.

Neste momento o muncípio “dá a volta por cima” e anuncia investimentos de porte, como a requalificação urbana da Vila Chemim, no valor de R$ 10 milhões e 700 mil, numa parceria entre o Município, o Estado e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

São 119 famílias que terão um espaço novo para viver. A obra, que está na fase de terraplanagem, vai gerar 150 empregos diretos à mão de obra local, além  de aquecer a economia do município.

Outra grande obra anunciada pelo prefeito Jair Rocha da Silva é o centro poliesportivo, além de quadras na sede e no interior, com investimentos que já somam R$ 2 milhões somente na área esportiva, nos últimos dois anos.

Para os próximos meses, o prefeito Jair anuncia a construção de uma termoelétrica e de duas centrais geradoras hidrelétricas (CGH) no Rio Cavernoso.

Cristina Esteche

Jornalista

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