Da Redação
Guarapuava – Cascavel ganha o maior complexo habitacional do Paraná, com 2.089 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida. A obra, pertencente à Faixa 1 do programa, para família com renda mensal de até R$ 1,8 mil, beneficiará 8.356 pessoas, sob um investimento de R$ 140,4 milhõe e foi entregue nesta quinta (21), com a presença do Ministro das Cidades, Bruno Araujo.
“Esse empreendimento é um dos maiores do país, o maior do estado. Ele foi feito de forma diferenciada, com planejamento e qualidade para a entrega. Esta obra serve de modelo para o Brasil e vem ao encontro daquilo que estamos preparando para as próximas obras. É um investimento forte do Governo Federal para beneficiar tanta gente com qualidade de vida”, afirmou.
O governador do Paraná Beto Richa esteve presente na cerimônia, e se mostrou satisfeito com a qualidade da obra. “De todos os empreendimentos públicos, aquele que nos dá mais satisfação e alegria são os habitacionais.”
Juarez da Silva trabalha como gari e, aos 40 anos, terá a sua primeira residência própria para morar com a esposa, a dona de casa Adriana Macedo, e a filha Yasmin da Silva, de 4 anos. “Essa casa vai melhorar muito a vida da nossa família. Morávamos de favor, em uma casa de madeira”, explicou Juarez. “Agora teremos acesso à cidade, ao mercado para fazer as compras necessárias e, o mais importante, à escola da nossa filha”, ressaltou a dona de casa.
O ministro Bruno Araújo destacou o trabalho do governo para impedir a paralisação do programa e exaltou a chegada do Minha Casa, Minha Vida a municípios com menos de 50 mil habitantes. “Me orgulho em dizer que nenhuma obra, das mais de 500 mil unidades sendo construídas no país neste exato momento, tem uma parcela de pagamento atrasada. Quando há planejamento, pode haver grandes empreendimentos onde se preserva o futuro da comunidade. Já investimos mais de R$ 5 bilhões na Faixa 1 do programa, e com a chegada aos municípios com menos de 50 mil habitantes, esperamos beneficiar mais de 500 cidades.”
Na oportunidade, o ministro apresentou um breve cenário das retomadas de obras paralisadas. “Quando chegamos ao Ministério das Cidades, nos deparamos com 70 mil unidades habitacionais impedidas de serem entregues, por paralisação nas obras. Os motivos eram diversos: falta de pagamento, falência das construtoras, entre outros. Já retomamos as construções de 40 mil em todo o país, e as outras 30 mil estão em processo de destrato com as empresas, para que sejam feitas novas contratações e consequente retomada das obras, destacou.