Guarapuava – A Promotoria de Justiça da cidade espera receber na segunda-feira (10) o laudo da perita Vera Lucia Shebalj – ela é arquiteta e presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Paraná (Ibaper-PR) e foi designada pelo Crea-PR para avaliar a situação do ginásio Joaquim Prestes (foto), interditado desde o dia 7 de março, quando o jogador Róbson faleceu após sofrer um acidente na quadra.
O documento – que apontará qual o tipo de piso mais indicado para ser colocado no ginásio, após a remoção do atual, considerado “condenado”, devido a uma série de problemas – será enviado a promotora Bianca Malachini em duas versões, uma online e outra impressa, através do correio. Ontem, Vera Lúcia entrou em contato com a promotora, garantindo a entrega do laudo – uma informação divulgada pela rádio Difusora AM, de Guarapuava, dava conta de que a intenção da perita era entregar o material já no começo da última semana.
“A prefeitura já demonstrou o interesse em trocar o piso. Após a entrega do laudo, o novo piso pode ser colocado, respeitando os prazos de licitação, já que não haverá mais interdição no que diz respeito à ação do Ministério Público”, informa Bianca.
Longe de casa
Como o prazo entre a licitação e o término das obras é de 90 dias, a equipe Guarapuava/Vivo Celluara/Mary Art Futsal deve demorar pelo menos três meses para retornar a sua casa favorita – o ginásio também é o preferido dos torcedores, desde que foi reinaugurado em 2006. Enquanto isso, o time deve se mudar para o ginásio do Sesi, onde enfrenta Londrina na próxima rodada, dia 15.
Mas como o lugar receberá jogos do time apenas até julho, já que passará por obras, Guarapuava deve voltar para o Trianon para jogar o Paranaense, sua casa mais “acanhada”, com capacidade para apenas mil pessoas – no Joaquim Prestes cabem 3.500 pessoas e no Sesi 1.500.
Foto: divulgação