Uma reunião entre os vereadores de Guarapuava na manhã desta segunda-feira (31) discutiu quais serão os rumos do Legislativo Municipal a partir da Operação Fantasma desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Apoio e Combate ao Crime Organizado). De acordo com informações, os 11 vereadores compareceram.
A opinião do líder da Bancada Carlista, Elcio Melhem (PP), que fará uso da tribuna para um pronunciamento técnico na sessão de hoje, é de que se prime pela legalidade. “Não podemos nos deixar levar pela volúpia da cassação, precisamos ver a legalidade”, afirmou à RSN.
Melhem defende que se os advogados de defesa do presidente Admir Strechar não conseguirem o relaxamento da prisão até sexta-feira (04), ele (Strechar) deverá pedir licença do cargo. Strechar foi preso em flagrante na terça-feira (25) quando rachava o salário com um assessor.
O vereador Antenor Gomes de Lima (PT) também vai se pronunciar na sessão de hoje. “Entendo que a Câmara não pode passar a mão sobre o que está errado, mas também não é o Judiciário,” afirmou.
Antenor entende que todos os vereadores que estão sendo investigados tem direito à defesa e acredita que até o final da semana tudo se define. “Mesmo porque, mesmos sendo investigados, os vereadores denunciados tem o direito de votar”, observa.
Outros vereadores foram procurados, mas não foram encontrados e nem retornaram as ligações.
Populares devem comparecer à Câmara na tarde de hoje para um protesto. Duas correntes estão mobilizadas. Uma pede o afastamento dos vereadores denunciados e outra a cassação. A intenção dos manifestantes é não entrar no plenário, mas permanecer em frente ao Legislativo Municipal.