Neste domingo, celebramos a Páscoa. E certamente, este ano ela tem um significado ainda mais especial, por causa da pandemia do novo coronavírus. A data que para os cristãos celebra a ressurreição de Jesus Cristo, nos convida a ressurgirmos também.
Em dias difíceis é preciso reinventar-se para sobreviver. É preciso ter paciência, solidariedade e amor ao próximo. O ser humano precisa aprender a viver de forma diferente após essa crise mundial. Um vírus microscópico parou o planeta.
Quem insistiu ou insiste em ignorá-lo tem pagado a conta com a vida ou com a perda de entes queridos. É preciso viver, continuar a caminhada com consciência que tudo será diferente. Assim, a promessa de um novo mundo se renova para os habitantes do planeta, onde ricos e pobres, foram colocados no mesmo patamar de vulnerabilidade.
Nesta Páscoa, vamos lembrar do povo de Deus que andou no deserto durante 40 anos em busca da terra prometida e, guiados por Moisés, procuravam um lugar para viver.
De acordo com o padre Jean Patrik Soares, pároco da catedral Nossa Senhora de Belém, a saída do Egito marca a Páscoa dos judeus, passagem da vida da escravidão para a liberdade.
A Páscoa cristã nos apresenta uma nova libertação e o encontro de uma nova terra prometida. Assim, a libertação do pecado foi conquistada por Cristo na cruz e com a ressurreição. A nova terra prometida é a Jerusalém celeste, a morada eterna.
Padre Jean afirma que celebrar a Páscoa é ter a certeza que a cruz e a morte não são o fim. “Cristo ressuscitou para nos dar a certeza que é sempre possível um novo recomeço. Todos somos chamados a recomeçar em Deus”.
Assim, diante da pandemia da Covid-19, somos chamados a não perdermos jamais a esperança. “Somos pessoas de fé e em Deus renovamos sempre a nossa força”.
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