22/08/2023
Geral

Chuva de meteoros atinge ápice hoje

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* Da Redação, imagem ilustrativa – edição RT

A Terra está passando por um cinturão de fragmentos de cometa chamados Perseidas.
Essa chuva de meteoros que risca o céu anualmente atingirá o ápice entre terça (12) e quarta feira (13).

A chuva de meteoros pode ser vista a olho nu no Brasil. 

“Se quiser observar o fenômeno, prefira ficar sentado em uma confortável cadeira reclinável, em lugares com pouca iluminação, afastados de grandes centros”, disse o professor Gustavo Amaral Lanfranchi, coordenador do Mestrado em Astrofísica da Universidade Cruzeiro do Sul.
O evento poderá ser visto com mais intensidade no Norte e Nordeste do país, pois a constelação de Perseu (de onde a chuva parece se originar) fica baixa no horizonte. 

Em São Paulo, ela aparece no horizonte somente de madrugada, entre 1h00 e 2h00. Porém, segundo Lanfranchi, por causa da claridade da Lua Cheia, o efeito da chuva de meteoros será um pouco menor dessa vez.

Em 2014, o evento começou no dia 17 de julho e deve ficar visível no céu até o dia 24 de agosto. 
Segundo Lanfranchi, as Perseidas riscam o céu somente uma vez por ano, mas chuvas de meteoros em geral acontecem com frequência. A próxima em 2014, por exemplo, será em outubro.
Segundo Lanfranchi, quando a Terra cruza a trajetória de um corpo celeste (normalmente um cometa), as partículas deixadas por ele no espaço entram na atmosfera terrestre. 

O atrito gerado nessa entrada faz as partículas incandescerem em um processo que dá origem aos meteoros (chamados de estrelas cadentes), que parecem riscar o céu.

Por causa da grande quantidade de partículas que entram na atmosfera, o fenômeno é chamado de chuva de meteoros. No caso da chuva de meteoros Perseidas, a Terra passa pela órbita do cometa Swift-Tuttle.

Os Perseidas, que ganharam esse nome por causa da constelação de Perseu, são fragmentos rochosos do tamanho de um grão de areia ou uma ervilha, ejetados do cometa Swift-Tuttle, que se desintegra lentamente em sua órbita em torno do Sol.

Com o passar dos séculos, os restos do cometa Swift-Tuttle se espalharam ao longo da órbita para formar um jato de partículas com centenas de milhões de quilômetros de extensão.
A trajetória terrestre em torno do Sol cruza com este jato luminoso todos os anos em meados de agosto.

Cristina Esteche

Jornalista

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