22/08/2023


Cotidiano Guarapuava

Chuvas em maio ficam dentro do patamar esperado em Guarapuava

Em maio, foram registrados 134 milímetros de chuva na cidade. Apesar do volume e chuva dentro do esperado, a emergência hídrica se mantém em todo o Estado

chuva

Volume de chuva em Guarapuava durante o mês foi de 134 milímetros (Foto: Larissa Ortiz/RSN)

Dados divulgados por especialistas do Sistema Meteorológico do Paraná apontam que as chuvas registradas em Guarapuava no mês de maio alcançaram o patamar esperado. De acordo com as informações a área de estiagem mais severa reduziu consideravelmente no mês passado.

Conforme o o meteorologista do Simepar, Samuel Braun, em maio a precipitação em Guarapuava foi de 134 milímetros, exatamente o patamar esperado para o mês. “Comparado com os outros meses, o resultado foi satisfatório. O que anima também é que a primeira quinzena de junho deve ser chuvosa também”.

A Região de Guarapuava é uma das cidades mais castigadas pela estiagem. Na última semana de maio as chuvas deram fôlego para a agricultura, mas a ordem ainda é economizar. Em Prudentópolis, o estado de emergência continua.

E não apenas na Região. O especialista destacou que apesar de chover dentro do esperado, as precipitações de maio não são suficientes para restabelecer a ordem por completo.

A seca é muito grave, então o problema só será resolvido no longo prazo, com o acúmulo de chuvas.

ESTADO

De acordo com o Simepar, choveu dentro da média histórica ou acima dela em boa parte do Estado. Regiões como o Oeste e Sudoeste conseguiram compensar em parte a seca que marcou o primeiro quadrimestre do ano.

Desse modo, em Toledo, por exemplo, a precipitação acumulada foi de 223 milímetros, para uma média histórica de 176. Além disso, Foz do Iguaçu registrou 131 milímetros, três acima da meta. Já em Francisco Beltrão choveu 241 milímetros (média de 180) e em Pato Branco 158 milímetros (média de 160).

PREOCUPAÇÃO

O especialista destacou que a situação da Região de Curitiba e do Litoral segue bastante preocupante, com uma crítica defasagem de água. Na Capital choveu em maio apenas 21 milímetros, cerca de 25% do esperado para o mês.

Além disso, em Paranaguá o déficit foi ainda mais significativo. Precipitação de 17 milímetros para uma média histórica de 127. Ou seja, somente 13% da expectativa. “É uma anomalia bem grande mesmo e em um período em que tradicionalmente se chove menos como o outono e o inverno”. Londrina e Maringá, por sua vez, também ficaram abaixo do nível, mas mais próximos da média histórica

ALERTA

Cenário que faz com que o Paraná siga em alerta e em situação de emergência hídrica. O decreto, estabelecido no começo do mês passado, é válido por 180 dias.

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Cristina Esteche

Jornalista

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