Clínica diz que professora teve hipertermia maligna durante anestesia

Cristina Esteche

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Na sexta feira (19), durante a tarde, a professora  Dorotéia Zai Potulski,  a Téia Zai, entrou  na sala de cirurgia para fazer lipoaspiração. Porém, durante  a procedimento anestésico a paciente sofreu  uma hipertemia maligna, uma síndrome de origem genética, onde os indivíduos susceptíveis, quando expostos a determinados anestésicos, especialmente inalatórios,  desenvolvem um quadro hipermetabólico que pode levar ao óbito. A professora morreu aos 40 anos de idade.

De acordo com a Clínica Specialité, onde aconteceu o procedimento, o que aconteceu com a paciente é uma reação que pode acontecer a cada 10 mil anestesias e que não te como prever antecipadamente. “Como o nosso equipamento é igual ao de hospital  percebemos rápido e tomamos em menos de 15 minutos tomamos todas as providências  necessárias e transferimos a paciente para a UTI do São Vicente”, disse a clínica à Rede Sul de Notícias.

De acordo com a Specialité, para auxiliar, foi contatada a Escola Paulista de Medicina que possui um telefone para esses casos.  Segundo a clínica, a paciente ficou estável na UTI até após a meia noite quando começou sofrendo três paradas cardíacas revertidas e faleceu à 2h40 da manhã de sábado (21). “O diagnóstico, o tratamento e a transferência foram tão rápidos que seria o mesmo que a paciente estivesse em um grande centro. Porém,  para a reação  do organismo da  paciente a síndrome foi fatal”.