O Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres de Guarapuava (CMDMG) emitiu, neste final de semana, uma nota pública onde as instituições integrantes falam sobre a importância da manutenção do direitos das mulheres na atual conjuntura política no Brasil, principalmente, devido as eleições.
“Apesar dos cargos que estão em disputa, pertencerem ao âmbito estadual e federal, compreendemos que as políticas públicas implantadas, mantidas ou extintas nestes âmbitos podem reverberar tanto positiva quanto negativamente em nosso município”, diz um trecho do documento.
Os representantes do CMDMG, que tem função deliberativa, consultiva e fiscalizadora das políticas relativas aos direitos das mulheres em Guarapuava, também falaram sobre a presença do machismo e do patriarcado no país.
“Em uma sociedade estruturada sobre o machismo, o patriarcado e a misoginia, infelizmente, os direitos das mulheres precisam de vigilância constante, pois, apesar dos avanços históricos conquistados nas últimas décadas, as mulheres ainda são preteridas quando nos referimos aos direitos adquiridos”.
Confira, abaixo, a nota na íntegra.
O Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres de Guarapuava – CMDMG – órgão deliberativo, consultivo e fiscalizador das políticas relativas aos direitos das mulheres, conforme seu regimento interno, tem objetivos e atribuições inteiramente relacionados à promoção destas políticas no âmbito municipal.
Diante da conjuntura política que está posta e, considerando o período eleitoral pelo qual estamos passando, julgamos ser necessária nossa manifestação acerca dos/as candidatos/as que foram ou serão eleitos/as. Apesar dos cargos que estão em disputa, pertencerem ao âmbito estadual e federal, compreendemos que as políticas públicas implantadas, mantidas ou extintas nestes âmbitos podem reverberar tanto positiva quanto negativamente em nosso município.
Lembrando que a composição do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres de Guarapuava – CMDMG – prevê instituições e movimentos diversos, tendo paridade entre representantes governamentais e não-governamentais, nos atemos a nossa principal pauta e que é comum a todas as integrantes do Conselho –os direitos das mulheres. Mesmo que possa parecer redundante, mas em uma sociedade estruturada sobre o machismo, o patriarcado e a misoginia, infelizmente, os direitos das mulheres precisam de vigilância constante, pois, apesar dos avanços históricos conquistados nas últimas décadas, as mulheres ainda são preteridas quando nos referimos aos direitos adquiridos.
Isto posto, deixamos aqui a nossa irrevogável posição de não abrandar às necessidades, às reivindicações, nem ao debate acerca da manutenção dos direitos conquistados pelas mulheres, nem tão pouco iremos evitar as pautas necessárias para ampliação desses direitos e a conquista para uma sociedade cada vez mais justa e igualitária. Assinam essa carta todas as instituições que compõem o CMDMG.