Há dois anos Gilson Carlos de Oliveira, 32 anos, descobriu que tinha câncer na boca. Ele já passou por vários procedimentos cirúrgicos, foi demitido e não conseguiu nenhum benefício da Previdência Social, porque é considerado apto ao trabalho, mesmo usando morfina para acalmar a dor que sente. Sem poder trabalhar e sem nenhuma remuneração, Gilson precisa da solidariedade humana para comprar alimentos e os medicamentos necessários para o tratamento.
Até alguns meses, mesmo doente, o morador do bairro Morro Alto em Guarapuava, continuou trabalhando como motorista numa fábrica de farinha de carnes no município de Telêmaco Borba. Ele é pai de três filhos e padrasto de uma menina.
Ao saber da doença do caminhoneiro, segundo Gilson, a empresa lhe deu um atestado e segurou a sua carteira de trabalho por seis meses. “Eu nunca pedi a carteira e quando fui fazer a primeira cirurgia o médico me deu um atestado para 40 dias, mas já no oitavo eu voltei trabalhar”. Após a segunda cirurgia e um novo atestado, desta vez para 90 dias, a empresa o dispensou, alegando que ele estava em período de experiência.
De lá para cá, o quadro clínico de Gilson se agravou com a evolução da doença. Segundo uma amiga de Gilson, Marcela Brand, ele requereu “encosto” junto ao INSS, mas foi negado porque a perícia o considerou apto a trabalhar. “Como ele vai trabalhar se usa morfina para acalmar a dor”? Segundo Marcela, ele tem a ajuda dos irmãos e do pai. “É um desespero total”.
Quem quiser ajudar o Gilson pode entrar em contato com ele pelo telefone celular 42- 99906571 ou fazer depósito financeiro na conta de Jenifer Oliveira, sua irmã: Agência 0389 – Caixa Econômica Federal – Conta poupança – 00242979-7.