Cristina Esteche, com foto de Felipe Bruger
Turvo – O Hospital Filantrópico Bom Pastor trabalha com um deficit financeiro estimado em R$ 10 mil por mês. De acordo com demonstrativo de 2014, a dívida já somava R$ 123 mil. A informação é do presidente da Associação Nossa Senhora Apaercida, Antonio Osni Matias, em enrtevista telefônica concedida à Rede Sul de Notícias, nesta quinta (20).
Com o deficit financeiro, o hospital acumula dívidas junto à Previdência e agências bancárias. “Como precisamos de certidões negativas por causa dos convênios com o governo, passamos o maior sufoco e temos que fazer malabarismo. Mas vamos fazendo promoções para arrecadar fundos e conseguimos manter o hospital, embora com muita dificuldade”.
De acordo com Osni, com 53 leitos para atendimento geral, principalmente, casos de urgencia e emergencia, além de cirurgias simples, o Bom Pastor se mantem a partir de convênios com o Sistema Único de Saúde (Sus), repasse mensal de R$ 43,7 mil da Prefeitura de Turvo, convênios com indústrias e empresas do município e de outros da região, além de cooperativas. “Esses convênios são para atendimentos de funcionários da empresas”. Segundo Osni, algumas, com o a Ibema, contribui também cum repasse mensal. “São poucas quantias, mas que ajudam para manter o atendimento”. O atendimento particular também é uma fonte de renda. O Bom Pastor possui hoje nove medicos e 28 funcionários. O atendimento absorve pacientes de Prudentópolis, Turvo, Boa Ventura do São Roque e Campina do Simão.