Da Redação
Brasília – O Paraná está no “olho do furacão” a partir da bomba detonada pelas revelações do empresário Joesley Batista, controlador da JBS. Ele gravou o presidente Michel Temer concordando com pagamentos para manter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha.
Um dos principais protagonistas dessa “lambança” é o paranaense Rodrigo Rocha Loures, considerado um dos homens fortes do peemedebista Michel Temer. O empresário foi filmado pela Polícia Federal recebendo R$ 500 mil da empresa JBS. Essa seria apenas uma fatia, cujo pagamento se repetiria semanalmente pelos próximos 20 anos, segundo as negociações. Rocha Loures já foi afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal. Ele deixou a assessoria especial do gabinete de Temer para assumir a vaga aberta com a saída de Osmar Serraglio da Câmara para assumir o Ministério da Justiça.
Na manhã desta quinta (18), o gabinete do deputado em Brasília e também a casa dele em Curitiba foram alvo de operação de busca e apreensão da Polícia Federal. Até ontem quarta (17), o paranaense estava em Nova York reunido com investidores internacionais para falar sobre a política brasileira.
Rocha Loures teve um papel fundamental entre a classe empresarial paranaense. Foi presidente da FIEP por dois mandatos, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Em Brasília, sempre ao lado de Temer, foi chefe de assessoria parlamentar, chefe de gabinete da Secretaria de Relações Institucionais e mais recentemente foi assessor especial do gabinete pessoal de Michel Temer. Agora tinha assumido como deputado federal.