22/08/2023
Educação

Com método diferenciado Colégio Sesi é modelo para o país

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Cristina Esteche com foto de Lizi Dalenogari

Diariamente, o Colégio Sesi movimenta centenas de estudantes que buscam um método de ensino diferenciado e que é modelo para o país inteiro. De acordo com o diretor, Marildo Faustino Rodrigues, diante de tantas mudanças sociais, surgiram novos desafios para a educação e para a maneira de educar, exigindo uma metodologia cada vez mais dinâmica, integrada e inovadora. E é aí que o Colégio Sesi entra formando jovens éticos, transformadores e em sintonia com a inovação, através de uma metodologia de ensino diferenciada.

As aulas são baseadas nas Oficinas de Aprendizagem, em que os alunos se reúnem em equipes para solucionar desafios propostos pelo professor, promovendo a integração das disciplinas, a autonomia, a criatividade e o trabalho em equipe.

De acordo com o diretor, a estrutura oferecida aos 370 alunos do ensino médio permite a aplicação diferenciada, que se destaca das demais, desde 2006. Também é cogitada para a implantação da Faculdade da Indústria na unidade Sesi de Guarapuava.

“Possibilitamos a pesquisa, atualizando e despertando o interesse pela mídia social. Insistimos no apoio à leitura, que acaba sendo nosso grande diferencial. Um aluno do Sesi lê pelo menos oito livros durante o ano”.

Prêmio

A metodologia tem rendido prêmios, como o da Fundação Espanhola. Guilherme Rosa, do 2º ano, ganhou o título de melhor Conto Nacional e da América Latina.

O método tem rendido frutos aos guarapuavanos, como as oficinas bimestrais. Estudos de mercado definem de onde os projetos vão partir e então se constroem desafios propostos pelos professores, que instigam o trabalho em equipe entre os alunos.

Segundo o diretor, uma das oficinas – “Entre pregos e Cavacos” – desafiou os alunos a pensarem em um móvel inédito no mercado priorizando a sustentabilidade.

O resultado foi o primeiro lugar em um concurso nacional. O “My Puff”, criado pela aluna Hanna Carolyne Larocca Kremer Oliveira, do 2º ano, contou com a colaboração do colega Jonas Fudal. Hanna ganhou uma bolsa de estudos e em abril vai representar o Brasil em Milão, na Itália.

“Aqui nos preocupamos com a opinião do outro, levamos em conta os aspectos de toda a equipe e trabalhamos as diferenças.

O meu colega Jonas foi fundamental no amadurecimento do meu projeto”, disse Hanna. “Pensei o ‘My Puff’ como uma caixa do mágico, e deu certo”. Com a bolsa de designer de móveis, Hanna vai estudar dois anos em Arapongas, polo moveleiro, e sonha em fazer Senai na área de Logística Portuária.

 

 

Cristina Esteche

Jornalista

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