A busca por partidos políticos está tirando o sono de candidatos às eleições do ano que vem. Esperando a ‘janela partidária’, vereadores que concorrem à reeleição, buscam qual é a melhor opção. Eles têm 30 dias para mudar de agremiação sem perder o mandato. Esse período acontece seis meses antes do pleito. Em Guarapuava, por exemplo, os seis vereadores da bancada do ‘Podemos’, correm atrás. Eles se filiaram ao partido quando o ex-prefeito Cesar Filho assumiu a presidência em nível estadual. A proposta era fortalecer o Partido no Paraná e cacifá-lo à uma candidatura ao Governo do Estado, no embalo de Álvaro Dias e também do ex-juiz Sergio Moro.
Com a saída de Cesar Filho que voou para o PSDB de Beto Richa, onde permanece temporariamente, e a implosão do Podemos no Paraná, a bancada municipal busca outros horizontes. A tendência é que sigam o líder que deve aterrissar no PP, de Ricardo Barros. Já a vereadora Professora Bia Neves, hoje no MDB, tende a assumir a postura que tem desde as eleições de 2020 e migrar para o PV, do deputado Aliel Machado.
Em contrapartida, conforme o presidente do MDB, Josiel Lima, três vereadores sondam a possibilidade de ‘engrossar’ as fileiras emedebistas. De acordo com fontes da Câmara Municipal, outro que está em busca de um ‘norte’, é o vereador Dognei. Hoje no enfraquecido PDT, que iria para as mãos do ‘Ligeirinho’, mas não deu certo a tratativa, também não sabe para onde ir.
TEM GENTE TRANQUILA
Já o Presidente da Mesa Diretiva, Pedro Moraes oscila entre o partido atual, o Republicanos e o MDB. Mas ele está sendo assediado para aderir ao PP. Quem estaria tranquilo são os vereadores do Cidadania. Vardinho, Celso Costa e Marcio Carneiro devem permanecer da sigla, que hoje é liderada pelo prefeito Celso Góes. Mas certeza mesmo são as vereadoras do PT, Cris Wainer e Professora Terezinha. Fieis ao partido do Presidente Lula, não se cogita nem a hipótese de quem ambas possam trocar de partido.
Bem, em relação aos demais vereadores a situação é a mesma. Todos correm em busca daquele partido que lhes possibilite uma possível reeleição. Mas, cá entre nós. Para alguns não existe partido no mundo que possa auxiliar nesse desafio.
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