A Superintendência Geral de Diálogo e Interação Social (Sudis) do Governo do Estado montou nesta semana, uma força-tarefa para levantar as necessidades de famílias consideradas tradicionais.
Assim, segundo a diretriz do Governo, as lideranças governamentais têm até sábado (28) para requisitar atendimento emergencial em três linhas: cestas básicas, kits de higiene e kits de medicamentos.
COMUNIDADES
Entretanto, após o levantamento, os produtos serão entregues para famílias de pescadores, ilhéus, ciganos, indígenas, quilombolas, cipozeiros, benzedeiras, ribeirinhos, faxinalenses e população de matriz africana.
De acordo com o Governo do Estado, esta medida leva em conta a luta contra o novo coronavírus e as restrições sociais impostas pela pandemia e as particularidades de cada grupo.
Conforme o superintendente da Sudis, Mauro Rockenbach, a classificação de famílias tradicionais leva em conta os povos e comunidades que dependem do comércio autônomo e artesanal e que também estão localizados em lugares de difícil acesso.
ABASTECIMENTO
O Paraná tem 38 comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Cultural Palmares. Contudo, outros estudos da Sudis demonstram que são, pelo menos, 80 comunidades, o que representa mais de 21 mil famílias.
As comunidades tradicionais envolvem entre 500 mil e 1 milhão de pessoas. Toda via, as ações da Sudis estão dentro do pacote social de atenção do Governo do Estado contra a Covid-19. Os gastos serão de pelo menos R$ 400 milhões.
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