Concurso Dirce Merlin Clève entrega premiação nesta quinta

Da Redação, com Assessoria

Curitiba – A segunda edição do Concurso de Contos Dirce Doroti Merlin Clève repetiu o sucesso da primeira. A entrega de prêmios e certificados será nesta quinta feira (10) às 19h, no Auditório Cordeiro Clève, na UniBrasil, em Curitiba, durante o evento Mulheres Paranaenses. A premiação compartilha a noite em que, todos os anos, a UniBrasil destaca trabalhadoras de várias áreas que constroem o estado do Paraná, com seus empenhos e competências.

O concurso tinha como objetivo revelar novos valores entre autoras jovens, Cerca de 80 textos foram enviados. Serão concedidos certificados às participantes classificadas nos dez primeiros lugares. Conforme o regulamento do concurso, as três primeiras colocadas receberão, respectivamente:

Primeiro lugar: vale presente de R$ 1.000, a ser utilizado na compra de livros de escolha da ganhadora no acervo de livraria determinada pela UniBrasil. Publicação do conto na revista acadêmica de arte, cultura, gênero, sustentabilidade e responsabilidade social da instituição, Revista Expressão, e no site da UniBrasil Centro Universitário.

Segundo lugar: vale presente de R$ 600 a ser utilizado na compra de livros de escolha da ganhadora no acervo da livraria determinada pela UniBrasil, publicação no site da UniBrasil Centro Universitário.

Terceiro lugar: vale presente de R$ 400 a ser utilizado na compra de livros de escolha da ganhadora no acervo da livraria determinada pela UniBrasil, publicação no site da UniBrasil Centro Universitário.

RESULTADO

1° lugar: “Na doutora”, de Alanna Ajzental e Camargo, pseudônimo Cassandra. O texto investe no humor baseado no fluxo de consciência de uma médica em um dia atarefado.

2° lugar: “Nossa Senhora”, de Karen Vaz Siqueira Alvares, pseudônimo Terê Alves. Uma presidiária aguarda ansiosamente a visita do parceiro cuja culpa assumiu, porém se decepciona.

3° lugar: “Cinco para uma ou Blutpficht”, de Taciane Maria Murmel, pseudônimo Taci Murmel. Uma discussão internalizada sobre o que significa ser aceito em uma sociedade.

4° lugar: “Maçã argentina”, de Natasha Fernanda Silva Zanetti, pseudônimo Olívia Green. O jogo amoroso é representado com humor e metalinguagem.

5° lugar: “Se você for embora”, de Renata Fonseca Wolff, pseudônimo Violeta Flores. As memórias da relação de um casal misturam-se a referências à cultura pop.

6° lugar: “Dona Valda”, de Ana Karine de Sousa Dantas, pseudônimo Nora. A descrição de um episódio violento na voz de uma narradora simples aponta algumas discussões do feminismo, como a culpabilização da mulher em eventos provocados pelo ciúme.

7° lugar: “Fome”, de Mariana Braga Cavariani, pseudônimo Paloma Sanchez. Com laivos de realismo fantástico, o conto segue os passos de um adolescente de rua convidado em uma casa habitada por suas senhoras solitárias.

8° lugar: “A agulha torta”, de Caroline Freiberger Caron, pseudônimo Phoebe Caulfield. Em tom de fábula, o texto elabora uma metáfora sobre a luta de classes.

9° lugar: “Alguém para me escutar”, de Cristiane Sucheski Contin, psudônimo Cristiane Contin. Uma idosa sozinha, representante de uma aristocracia falida, recebe a visita do Censo.

10° lugar: “Roupagem”, de Lígia Mendonça Megale, pseudônimo Luísa M. Uma metáfora poética sobre as relações amorosas.