Cristina Esteche
Condenações do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Guarapuava, o peemedebista Admir Strechar, já chegam perto de 50 anos de prisão. Preso há cerca de dois anos, hoje na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), Strechar cumpre 13 anos de detenção em regime fechado por condenações por dois de três processos de 2004. O primeiro foi cumprido em regime aberto. De acordo com o advogado do ex-político, Marinaldo Rattes, as ações da 1a Vara Criminal são por peculato e referem-se à compra de pneus com dinheiro público, mas utilizados em veículos particulares, além de “racha” de salários com assessores. “A pena inicial era de 13 anos e 10 meses, mas conseguimos reduzir para 13 anos”, disse Rattes que advoga junto com o criminalista Miguel Nicolau Junior. Essas condenações já transitaram em julgado.
Há cerca de 15 dias, mais seis processos foram julgados em primeira instância na 2a Vara Criminal da Comarca de Guarapuava e resultaram em mais 36 anos de prisão por peculato e porte ilegal de arma, segundo o Ministério Público. Ainda cabe recurso. “Já protocolei recursos e se for preciso vou recorrer em última instância”, disse o advogado.
De acordo com o MP, ainda restam outras 13 ações para serem julgadas, por peculato (quando há apropriação do dinheiro público) e concussão (quando se exige vantagem para que a pessoa permaneça num cargo).