Em uma sabatina promovida nessa quinta feira (13), pela Gazeta do Povo, o deputado federal João Arruda, que concorre ao Governo do Paraná, disse que foi “injustamente” condenado por furar um sinal vermelho. No acidente, o carro conduzido por João Arruda colidiu com outro veículo, matando Mariana de Oliveira, 18 anos, e Naline Picolo, de 17 anos, além de ferir outros dois ocupantes do carro.
Arruda foi condenado em 2003 pela 2ª Vara de Delitos de Trânsito de Curitiba a quatro anos e três meses de detenção pelo acidente. A pena inicial foi acrescida de mais seis meses por ele ter fugido do local sem prestar socorro às vítimas. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) concedeu a João Arruda Júnior a possibilidade de transformar as horas de trabalho comunitário à qual foi condenado em prestação pecuniária (pagamento).
Na sabatina em Curitiba, João Arruda disse considerar a decisão uma “injustiça”. Uma das vítimas, Naline Picolo, deixou um filho de um ano e quatro meses, que passou a ser criado pela avó.
Em 2006, João Arruda foi condenado a pagar 220 salários mínimos ao filho de Naline.