O ‘Condomínio Residencial Alberto Rot’, próprio para idosos em Prudentópolis, é referência para tese de doutorado em design. A doutoranda Lilian Barbosa investiga ‘tecnologias assistivas digitais’ para idosos usarem em casa. De acordo com a especialista, o condomínio é o objeto de pesquisa no aspecto das construções. Inclui também os espaços de convivência, profissionais e ações que envolvem o desenvolvimento do projeto.
De acordo com a administração municipal, para isso ela esteve em Prudentópolis nesta semana. Conversou com o vice-prefeito Evaldo Hofmann e com a Diretora do Departamento de Habitação, Jane Diniz Poli. Para melhor entendimento, conforme o Comitê de Ajudas Técnicas (CAT), da Secretaria de Direitos Humanos da República, tecnologia assistiva consiste em uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar.
Engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação. Trata-se de uma política que tem como público alvo as pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida. O foco é a autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
INCLUSÃO
O empreendimento conta com 40 casas populares de 42,87m², todas adaptadas para pessoas com deficiência. Cada unidade conta com um quarto, sala, cozinha, banheiro e área de serviço externa. Além disso, possui ambulatório, praça de convivência, biblioteca, academia ao ar livre, horta comunitária, salão de festas e quiosques de jogos.
A utilização dos espaços funciona em sistema de locação com o pagamento de um aluguel mensal equivalente a 15% de um salário mínimo nacional. Conforme o projeto do Governo do Estado, a obra orçada em R$ 4 milhões, conta com casas adaptadas para pessoas com mais de 60 anos, que podem residir sozinhas ou em casal.
Os moradores têm acompanhamento periódico de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas do município. Educadores físicos e assistentes sociais completam o pacote de acompanhamento profissional destinado aos moradores. Eles pagam apenas R$ 165 por mês de aluguel para manutenção da estrutura, que possui caráter permanente de atendimento à população local.
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