Hoje (2), os brasileiros aptos a votar vão às urnas para escolher representantes do Poder Executivo nas esferas federal e estadual. Além de membros da Câmara dos Deputados, do Senado, das assembleias estaduais e da Câmara Legislativa do Distrito Federal (DF). E de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), saber a ordem em que os votos serão registrados na urna eletrônica é importante para evitar confusões ou mesmo a anulação do voto.
Assim sendo, a resolução que dispõe sobre os atos gerais das eleições de 2022 estabelece que a votação deve obedecer a seguinte ordem: deputado federal; deputado estadual (ou distrital, no caso do DF); senador; governador e por fim, presidente da República.
A ordem, segundo a Corte, não pode ser alterada. Isso significa que, para votar em um candidato a presidente, por exemplo, é preciso já ter votado em todos os cargos anteriores.
COLINHA
O próprio TSE sugere que o eleitor leve uma lista com os números dos candidatos escolhidos na ordem em que eles serão digitados na urna. “O eleitor deve ler com atenção na tela da urna eletrônica o cargo que está sendo indicado para votação. Isso porque se um número errado for digitado – por exemplo, o número de um deputado estadual no campo destinado para deputado federal –, a urna entenderá que a pessoa deseja anular o voto”.
O tribunal preparou um simulador de votação para quem deseja estar bem treinado no momento de registrar os votos na urna. A ferramenta está disponível no site do TSE. “Serve apenas para educar o eleitor e não tem nenhuma capacidade de registrar votos”.
CONFERÊNCIA
No pleito deste ano, os eleitores terão tempo extra para conferir o voto na urna eletrônica. De acordo com o TSE, pela primeira vez, o equipamento liberará a confirmação do voto (no botão verde Confirma) após um segundo do preenchimento completo dos números dos candidatos para cada cargo.
“A cada uma das cinco confirmações de voto, a urna emitirá um som breve. Ao fim, depois da escolha do candidato a presidente, o aparelho emitirá o clássico som, mas por um período mais longo”. Desse modo, o objetivo do tempo extra é estimular a conferência e impedir que o eleitor confirme o voto sem ter certeza de que digitou certo.
(*Com informações da Agência Brasil)
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