Foto: Alexandre Macieira
Da redação, com informações de EBC
Os argentinos bem que tentaram celebrar a conquista da medalha do segundo lugar, após perderem para a Alemanha na final da Copa do Mundo. Milhares de torcedores foram até o Obelisco, no centro de Buenos Aires, com a intenção de ficar lá até esta segunda-feira (14) de manhã para esperar a chegada da seleção. Mas um grupo de manifestantes, revoltados com a derrota, começou uma confusão e atiraram pedras contra a polícia, que revidou com jatos d´água e bombas de gás lacrimogêneo para dispersar a multidão.
Antes dos distúrbios começarem, a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, ligou para o diretor técnico da seleção, Alejandro Sabella, para felicitá-lo e dizer que “todos os argentinos estão orgulhosos” dos jogadores. Ela vai recebê-los nesta segunda-feira (14), na Casa Rosada (palácio presidencial), antes de viajar a Rio Gallegos, no extremo sul do país, para comemorar o aniversário de um ano de seu primeiro neto.
Cristina Kirchner recusou o convite para assistir à final no Maracanã, porque estava se recuperando de uma laringite e tinha uma agenda cheia de compromissos de trabalho e pessoais. Ela recebeu o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no sábado (12) e queria estar na Argentina para o aniversário do neto.
Muitos argentinos, que assistiram ao jogo nas praças públicas de Buenos Aires, dizem que voltarão às ruas na segunda-feira (14) para receber e prestigiar a seleção. “Eu sonhava com a taça, mas estou orgulhoso do título de vice-campeão porque sei que a seleção deu o melhor de si e lutou até o final”, disse Gonzalo Pena. “Acho que o segundo lugar merece ser festejado”.