Passar por um posto de combustível e encher o tanque, principalmente com gasolina, está sendo o sonho de consumo do guarapuavano, a exemplo de qualquer brasileiro, após a greve dos caminhoneiros, que ainda continua em alguns Estados. No Paraná, as rodovias estão liberadas desde a quarta feira (30).
Nos postos da cidade, as filas ainda se formam, mas em menor número, já que o abastecimento está voltando ao normal desde ontem. Apenas em alguns postos ainda falta a gasolina.
“Recebemos o etanol, mas a partir das 14 horas já teremos a gasolina”, disse uma funcionário de um posto no bairro Bonsucesso. “Pode vir encher o tanque”, disse outra atendente de um posto no Centro de Guarapuava.
Porém, na hora de pagar a conta, o litro de gasolina na bomba está custando cerca de R$ 4,39. O preço varia, chegando a R$ 4,60 em alguns estabelecimentos.
“Está alto e parece que a greve não adiantou muita coisa”, disse Carlos Henrique Strechon, enquanto pagava o abastecimento num dos postos centrais de Guarapuava.
“Vamos pagar pela redução do diesel anunciado pelo Temer. Ele tira dali para por aqui”, comenta Patrícia de Oliveira, que também estava abastecendo o veículo na noite de ontem (30).
AUMENTO
E a partir de quinta (31), o preço da gasolina nas refinarias subiu 0,74%, passando a ser de R$ 1,9671 por litro, acumulando em maio, nas refinarias da Petrobras a alta de 9,42%. Em 28 de abril, o litro custava R$ 1,7977. Congelado por 60 dias, o preço médio nacional do litro do diesel permanece em R$ 2,1016.
A política de preços da estatal, já planejada em julho de 2016, prevê mudanças até diárias das cotações, em um momento em que a companhia tem prometido praticar preços alinhados ao mercado internacional e, ao mesmo tempo, se esforça para evitar perda de participação no mercado doméstico de combustíveis.
Em meio a greve de caminhoneiros que foi gerada pela alta incessante dos combustíveis, principalmente do óleo diesel, a equipe do presidente Temer, em nota emitida ontem quarta (30), avisou que o governo vai preservar a política de preços da Petrobras.
Segundo o conteúdo divulgado pelo Palácio Planalto, o governo do presidente Michel Temer tem “compromisso com a saúde financeira da Petrobras, empresa que foi recuperada de grave crise nos últimos dois anos” pela gestão de Pedro Parente. Diz ainda que “as medidas anunciadas pelo governo para garantir a previsibilidade do preço do óleo diesel, que teve seu valor reduzido ao consumidor, preservaram, como continuaremos a preservar, a política de preços da Petrobras”.