Da Redação
Guarapuava – Ganha repercussão no cenário político estadual, a atitude considerada arbitrária da Comissão Provisória do PMDB, em Guarapuava. Realizada na tarde de sábado (30), o encontro político para deliberar coligação, foi feito a portas fechada com direito a dois seguranças para impedir a entrada de não convencionais.
Dividido, o PMDB guarapuavano está numa "queda de braço" entre o grupo do deputado João Arruda, que é sobrinho do senador Roberto Requião, e os chamados peemedebistas autênticos, ou seja, aqueles que fundaram o partido e se mantém até os dias atuais: Nivaldo Kruger, Cândido Pacheco Bastos, Laura Bastos Pupo, Edson Bastos, Graciliano Ramos, Sinval Sergio Gomes, entre outros. E foi justamente esse grupo o impedido de participar da convenção coordenada pelo novo presidente da Provisória, o advogado Ramon Barboza e Silva. Mesmo assim, Nivaldo Kruger coordenou convenção numa barbearia no mesmo prédio da primeira e registrou o episódio em cartório. Segundo ele, medidas judiciais serão tomadas pelo descumprimento de determinação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em liminar concedida a Kruger, que dava "sinal verde" para participação na convenção da Provisória com prioridade para a pauta que propunha a coligação com Cesar Silvestri Filho.
"Nunca vi uma coisa dessas na minha vida. Isso é um retrocesso na política de Guarapuava", desabafa Kruger.