O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou nessa quarta (20) mais um corte de 0,50 ponto percentual da taxa básica de juros (Selic), baixando para 12,75% ao ano. O comportamento dos preços fez o Banco Central (BC) cortar os juros pela segunda vez no semestre.
Em comunicado, o Copom informou que o corte é compatível com a estratégia para fazer a inflação convergir para a meta em 2024 e em 2025. Assim como na reunião anterior, o órgão reiterou que continuará a promover reduções na mesma intensidade nos próximos encontros. Mas não informou se prosseguirá com os cortes no início do próximo ano.
O comitê ressalta ainda que a magnitude total do ciclo de flexibilização ao longo do tempo dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto [capacidade ociosa da economia] e do balanço de riscos [para a inflação futura].
A redução da taxa Selic ajuda a estimular a economia. Isso porque juros mais baixos barateiam o crédito e incentivam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais baixas dificultam o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir. No último Relatório de Inflação, o Banco Central projetava crescimento de 2% para a economia em 2023.
O mercado projeta um crescimento maior, principalmente após a divulgação de que o Produto Interno Bruto (PIB – soma das riquezas produzidas) cresceu 0,9% no segundo trimestre. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 2,89% do PIB em 2023.
(*Com informações do G1 e Agência Brasil)
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