Dia 02 de fevereiro de 2011, após ser eliminado da pré-libertadores pelo Tolima a equipe do Corinthians volta a São Paulo e é recebida por uma multidão de torcedores irritados, que pediam a demissão de Tite. Mesmo com a pressão da torcida, o então presidente Andrés Sanchez manteve o técnico no comando.
A aposta deu mais do que certo e o técnico levou o Corinthians a final do Paulista e ao título brasileiro daquele mesmo ano. Em 2012 a série vitoriosa continuou com a Libertadores e o Mundial.
Apesar dos títulos do Campeonato Paulista e da Recopa em 2013, a fase vitoriosa de Tite parece ter terminado. Depois de 21 jogos sem vitórias no BR-13 , o técnico novamente teve sua cabeça pedida pelos torcedores. Em reunião tensa nessa quinta feira (17) a diretoria resolveu contrariar a voz das arquibancadas e novamente optou por manter o técnico.
Mas não é somente a manutenção do técnico que relembra a temporada vitoriosa de 2011, na época os torcedores viam como inadmissível o Corinthians ser derrotado pelo modesto Tolima com um elenco infinitamente maior e melhor. Nesta temporada o pensamento é igual e o torcedor alvinegro quebra a cabeça tentando entender como um elenco campeão mundial está entre os piores do campeonato brasileiro.
Na época a equipe passou por uma reformulação e medalhões como Ronaldo e Roberto Carlos deixaram o time. Hoje parece ser improvável que alguém deixe o plantel, até porque o tempo é escasso, contudo, um tempo na geladeira para alguns jogadores acomodados do elenco talvez fosse um bom começo.
Outra diferença é o pouco tempo que Tite tem para fazer alguma mudança drástica e a falta de opções táticas e técnicas que o treinador parece ter para alterar a equipe.
Esses fatores demonstram o quão arriscada é a aposta da diretoria corintiana e demontra a confiança e o prestigio que o treinador detém dentro da cúpula alvinegra.
Só o tempo e os resultados no Brasileirão e na Copa do Brasil dirão se aposta foi correta. Enquanto isso resta a torcida torcer