Os principais mercados de ações europeus caíram mais 6% nas aberturas de pregões dessa segunda (16). E os futuros de Wall Street atingiram seu limite de baixa no primeiro quarto de hora de negociação das bolsas asiáticas, já que os investidores buscaram portos seguros.
Assim, em uma reunião de emergência, o Banco do Japão afrouxou ainda mais a política monetária. Assim, a medida foi elevar a compra de fundos negociados em moeda estrangeira e outros ativos arriscados. Líderes dos países do G7 fizeram uma videoconferência para debater uma reação conjunta ao surto de coronavírus, disseram autoridades.
Reflexos na cultura
Bares, restaurantes, teatros e cinemas das cidades norte-americanas de Nova York e Los Angeles foram obrigados a fechar as portas para combater a disseminação da pandemia de coronavírus. Bancos centrais de todo o mundo adotaram medidas agressivas para amenizar o impacto econômico da doença.
Conforme a Agência Brasil, o Federal Reserve cortou as taxas de juros dos Estados Unidos para quase zero pela segunda vez em menos de duas semanas. Assim, outros bancos centrais seguiram o exemplo, mas os mercados de ações e o dólar continuaram despencando.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que pediu que restaurantes, bares e cafés só vendam comida para entrega. Além disso, informou que ordenará que clubes noturnos, cinemas, teatros pequenos e casas de show fechem. Já de acordo com o prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti, qualquer restaurante, bar ou café que venda alimento só poderá fazê-lo pelo sistema de delivery.
As diretrizes mundiais coordenadas lembram as medidas abrangentes adotadas pouco mais de uma década atrás para combater o derretimento do sistema financeiro global. Mas desta vez o alvo é uma crise de saúde que aumenta rapidamente e sem final à vista, o que está obrigando sociedades inteiras a se isolarem.
Leia outras notícias no Portal RSN.