O corpo do ciclista argentino Cristian Corizzo, assassinado na BR 277, no município de Candói, foi transladado para Curitiba, nas primeiras horas da manhã desta quinta feira (17). No Instituto Médico Legal (IML) do Paraná o corpo passará por nova necropsia. De acordo com a delegada Ana Carolina Hass, que preside o inquérito policial em Guarapuava, o novo exame será para identificar o calibre dos três projéteis que atingiram a vítima no abdômen e para identificar a origem de lesões, que incluem as mãos da vítima.
“As lesões são diferentes e pode haver golpes de faca. Os exames servirão para confirmar a origem das lesões”, disse a delegada ao Portal RSN. Um Raio X no corpo também mostrará o local onde os projéteis estão instalados no corpo de Corizzo, já que no hospital onde ele ficou internado, por questões de saúde do paciente, as balas não foram retiradas e o IML local não possui equipamento que permita a localização dos projéteis.
Segundo Ana Carolina Hass, o caso é complexo e em busca de informações que possam elucidar o crime, equipes da 14ª Subdivisão Policial, com sede em Guarapuava, estão fazendo o caminho inverso percorrido pelo argentino.
“Estamos buscando alguma testemunha, algum estabelecimento que ele tenha parado no caminho”. Corizzo veio de Foz do Iguaçu a Guarapuava e foi agredido na BR-277 perto da ponte do cavernoso, no município de Candói, no sábado (12). Internado no Hospital São Vicente de Paulo, em Guarapuava, Corizzo ainda conversou com a equipe médica e com a polícia.
De acordo com a delegada, o cicloviajante contou que foi alvejado por disparos feitos de dentro de uma caminhonete de cor branca, com três homens em seu interior. Ele morreu na terça (15), após ter sofrido uma parada cardíaca.