Com a chegada do verão, o Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) reforça orientações para que os veranistas possam aproveitar com segurança as atividades de lazer em águas. A preocupação se dá por conta do número de resgates de menor risco, atendimentos de afogamentos de extrema gravidade e mortes no Paraná.
Somente em 2021, o CBM atendeu 1.060 ocorrências. Neste ano, até o momento, já houve registro de 749 incidentes da mesma natureza. O Corpo de Bombeiros destaca que o conhecimento das instruções sobre segurança em rios, cachoeiras, praias e piscinas é fundamental para garantir um verão tranquilo e prevenir incidentes.
DICAS
Nas praias, é preciso se atentar para banhos apenas em áreas protegidas por guarda-vidas, identificadas pelas bandeiras vermelhas sobre amarelo. Também é importante respeitar a sinalização, as bandeiras e orientações dos guarda-vidas, evitando entrar no mar próximo a pedras, estacas e píeres.
Além disso, os banhistas devem procurar entrar no mar sempre acompanhados, manter supervisão constante sobre crianças e não utilizar dispositivos infláveis (boias, colchões). Além disso, o uso de bebidas alcoólicas é desaconselhado, bem como a tentativa de resgate de pessoas que estão se afogando.
O Órgão ainda alerta que os banhistas das praias devem se certificar da profundidade da água antes de fazer mergulhos. Assim como devem evitar adentrar em valas, pois aparentam calmaria, mas possuem maior correnteza. O cuidado também se estende aos pescadores, desaconselhados a se posicionar em cima de pedras, já que as ondas podem alcançar esses lugares.
OUTRAS FONTES
No caso de outras fontes de água, os cuidados se mantêm. Em piscinas, é preciso instalar grades de proteção ao redor para que as crianças não caiam na água e quando a piscina estiver sendo usada o filtro deve permanecer desligado para evitar a sucção de cabelos.
Em rios, não é desaconselhável saltar de cabeça, especialmente em locais em que não se conhece a profundidade e a presença de pedras. Assim como na praia, dispositivos flutuantes (boias de braço e de cintura, colchões infláveis, câmaras de ar, pranchas) não devem ser utilizados, pois estão sujeitos a ação de correntezas que podem levar o banhista para áreas mais profundas.
PREVENÇÃO
De acordo com o Pre-hospital Trauma Life Support (PHTLS), um dos principais manuais internacionais sobre serviços de atendimento pré-hospitalar, estima-se que 85% de todos os casos de afogamento podem ser prevenidos por supervisão, instruções de natação, controle tecnológico e educação pública. Dessa forma, o Corpo de Bombeiros Militar reforça que os veranistas devem se atentar às orientações antes de praticar qualquer atividade em meio aquático.
Leia outras notícias no Portal RSN.