Neste final de semana (22 e 23), os Correios realizarão mutirões para colocar em dia a entrega de cartas e encomendas à população. A ação faz parte do plano de contingência da empresa para minimizar eventuais prejuízos provocados pela paralisação. Outras medidas adotadas são realocação de empregados das áreas administrativas, contratação de trabalhadores temporários e realização de horas extras.
Nesta sexta-feira (21), 91% dos 120 mil empregados trabalharam normalmente — 10.938 aderiram à paralisação. No Paraná, esse índice foi de 90,5%. A aferição de presença é feita por meio de sistema eletrônico de ponto. Da carga dos dois primeiros dias de paralisação, 84% foi entregue no prazo, o que equivale a 58,7 milhões de cartas e encomendas.
A rede de agências no País está aberta e funciona normalmente, sendo uma alternativa de atendimento bancário, por meio do Banco Postal. Todos os serviços de entrega dos Correios, inclusive o SEDEX, estão disponíveis, com exceção dos que têm “hora marcada” (SEDEX 10, SEDEX 12, SEDEX Hoje e o Disque-Coleta) destinados a São Paulo capital e região metropolitana, Tocantins, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. No Rio de Janeiro, estão suspensos apenas a entrega de SEDEX Hoje e o Disque-Coleta.
TST
Os Correios esperam que o julgamento do dissídio coletivo de greve pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) ocorra já na próxima semana. O TST deu prazo até o meio-dia da segunda-feira (24) para as partes apresentarem documentos e alegações. Em seguida, o Ministério Público do Trabalho tem prazo de até 48 horas para dar seu parecer. A partir disto, o TST marcará audiência extraordinária para julgar o dissídio.
Os Correios estão envidando todos os esforços para garantir o atendimento à população brasileira e, antecipadamente, pedem desculpas pelos eventuais transtornos que possam vir a ser causados aos cidadãos.
Da assessoria