Cortesia acredita que policiais cedidos continuarão no GAECO

O Promotor de Justiça responsável pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Claudio Cortesia (foto) acredita no bom senso do governador Beto Richa em manter a parceria entre o órgão, a Polícia Militar e a Polícia Civil. Um decreto governamental (n° 34) determinou que todos os servidores públicos, incluindo policiais da PM e da PC, que estão atuando em outros órgãos retornem ao local de trabalho de origem. A medida deixa o Gaeco sem policiais.

"Acredito que essa medida foi apenas para que o novo secretário de Segurança Pública tivesse um diagnóstico da situação, mas acredito que nas próximas horas tudo voltará ao normal", disse Cortesia à RSN nesta terça-feira (18). "Um governo que prega o combate à corrupção, que tem esse tema como promessa de campanha eleitoral, não vai querer desmontar o trabalho", observa.

Para resolver a situação o governador Beto Richa (PSDB) e o procurador-geral do Ministério Público (MP), Olympio de Sá Sotto Maior, devem se reunir hoje para discutir o assunto. Na pauta do encontro está justamente a possível retirada dos 38 policiais militares e 20 policiais civis que atuam no Gaeco.rupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP. Em razão do Decreto n.º 34,

Em entrevista ao Paraná TV 1.ª Edição de ontem, segunda-feira (17),o secretário de estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César, afirmou que os 58 policiais voltarão à função original. César garantiu, porém, que os servidores do Gaeco devem ser reintegrados, em seguida.

SEM DELEGADO

Outro desafio a ser enfrentado pelo promotor Claudio Cortesia é encontrar um delegado que substitua Ítalo Biancardi Neto no GAECO.

"Por enquanto, o GAECO está em férias e ainda não pensei nisso", afirmou o promotor. De acordo com Cortesia, enquanto não houver a designação de um novo delegado, o promotor assegurou que o trabalho continua da mesma forma. Em caso de inquéritos, estes serão encaminhados à 14° SDP.