22/08/2023
Cotidiano Região

Coruja-orelhuda ferida é resgatada por técnicos do IAT em Pitanga

A coruja-orelhuda se encontrava ferida e bastante assustada. Essa é a segunda resgatada pelo IAT em menos de uma semana em Pitanga

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Coruja-orelhuda (Foto: IAT)

Técnicos do Instituto Água e Terra (IAT) do Núcleo Regional de Pitanga resgataram uma coruja Asio clamator, nesta segunda (8). A ave, popularmente conhecida como coruja-orelhuda, encontrava-se ferida e bastante assustada após as fortes chuvas que atingira a cidade na noite de domingo (7).

Dessa forma, os técnicos encaminharam a coruja para o Centro de Apoio à Fauna Silvestre (CAFS) de Guarapuava, que tem parceria com a clínica veterinária da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Ela recebe tratamento dos ferimentos no olho direito, cabeça e asa esquerda. Ainda não há previsão de quando vão soltá-la, pois alguns dos movimentos continuam sem coordenação motora.

A espécie Asio clamator é conhecida como coruja-orelhuda devido às penas longas que possui no alto da cabeça de coloração castanho escura e preta. O corpo dela é marrom com listras e manchas, com disco facial branco e borda preta. O tamanho médio é de 34 a 42 centímetros entre machos e 34 a 40 centímetros entre as fêmeas.

Elas se alimentam principalmente de pequenos mamíferos, em especial de roedores, e também de lagartos, aves e insetos. A espécie pode ser encontrada em todo o território brasileiro. Essa é a segunda coruja resgatada pelo IAT em menos de uma semana. Na última quinta (4), o IAT socorreu uma coruja da espécie Asio stygius, popularmente conhecida como coruja-do-diabo ou mocho-diabo.

COMO AJUDAR

Ao avistar animais machucados, ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, deve-se entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra (IAT). Ou, ademais, com Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, da Polícia Militar do Paraná.

Por fim, se preferir, há a possibilidade de ligar para o Disque Denúncia 181. Nesse caso, deve-se informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Além disso, quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.

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Mayara Maier

Jornalista

Jornalista, 24 anos, formada pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) há dois anos. Escreve sobre conteúdos diversos e é responsável pela cobertura de jogos do Clube Atlético Deportivo (CAD), equipe masculina de futsal em Guarapuava.

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