Em busca de possíveis irregularidades, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) segue com as investigações de denúncias envolvendo funerárias de Guarapuava. Nesta quinta (24), a comissão vai continuar com as oitivas, com os depoimentos de mais cinco testemunhas. Devem ser ouvidas na Câmara de Vereadores, a diretora do Procon, secretária de Administração, secretária de Saúde, diretora do Intituto Médico Legal (IML) e a coordenadora da Upa Batel.
Até agora, a CPI ouviu quatro testemunhas, sendo três membros da Comissão de Fiscalização criada pela Prefeitura de Guarapuava em julho de 2024, além da secretária de Assistência e Desenvolvimento Social. De acordo com as informações repassadas ao Portal RSN, os questionamentos buscavam entender qual a atuação da Comissão de Fiscalização e como organizaram os trabalhos.
Os membros da CPI indagaram se a equipe fez as visitas técnicas em cemitérios, funerárias, IML e hospitais. Mas em virtude da falta de esclarecimentos sobre as ações da comissão, principalmente em relação à fiscalização, ainda haverá a convocação de alguns secretários e outras autoridades.
INVESTIGAÇÕES
Vale ressaltar que a CPI é formada pelos vereadores Paulo Lima e Professor Pablo, ambos do PP, e a professora Bia. Instaurada no dia 28 de maio, a comissão deveria apresentar o relatório final em 90 dias, ou seja, em 28 de agosto. No entanto, houve a prorrogação desse prazo por mais 90 dias.
As investigações surgiram a partir de denúncias de preços abusivos, direcionamento de serviços funerários e de pedreiro. Além disso, os casos poderiam induzir as famílias ao superendividamento já que precisam de urnas gratuitas, e há a oferta de véu, flores e outros adornos. Inclusive, a CPI também averigua o caso de duas funerárias pertencerem a membros da mesma família: pai e filho, conforme vereadores. Outra denúncia é de que as funerárias cobram preços abusivos pela ‘tanatopraxia’ de acordo com o poder aquisitivo da família de quem morreu.
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