22/08/2023
Em Alta Guarapuava Política

CPI das Funerárias retoma investigações nessa quarta (16)

CPI investiga denúncias de possíveis irregularidades envolvendo as três funerárias cadastradas em Guarapuava

Uma das reuniões da CPI (Foto: Ascom/gabbinete vereadora Professora Bia)

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga possíveis irregularidades em funerárias de Guarapuava, retoma as atividades nessa quarta (16). De acordo com a vereadora Professora Bia, que integra a Comissão, uma reunião entre os membros vai definir quem serão os próximos entrevistados. Também fazem parte os vereadores Paulo Lima e Professor Pablo, ambos do PP. Instaurada no dia 28 de maio, o relatório final teria 90 dias, ou seja, em 28 de agosto, para estar concluído. No entanto, houve a prorrogação desse prazo por mais 90 dias.

Conforme as informações repassadas ao Portal RSN, a CPI começou pela Central de Triagem. É nesse setor que tudo começa após a morte de uma pessoa, incluindo a funerária da vez no rodízio entre as três existentes na cidade. Além do ex-coordenador Airson Horst, e do atual Félix Kaminski, dois ex-funcionários também já passaram pelas oitivas.

As ex-secretárias municipais de Administração, Doraci Luy, Cristiane Karpinstein e Denise Turco também já passaram pelos questionamentos da CPI. De acordo com a assessoria de gabinete da vereadora Bia Neves, há conflitos entre as duas leis municipais que tratam do assunto. Mas nada do que está sendo discutido pode ser exposto, por enquanto.

As investigações investigam denúncias de preços abusivos, direcionamento de serviços funerários e de pedreiro. Além de indução ao superendividamento das famílias que precisam de urnas gratuitas. Isso ocorre com a oferta de véu, flores e outros adornos. Há também o caso de duas funerárias pertencerem a membros da mesma família: pai e filho, conforme vereadores.

TANATOPRAXIA

Outra denúncia é de que as funerárias cobram a ‘tanatopraxia’ cujo valor oscila conforme o poder aquisitivo da família de quem morreu. Trata-se de conjunto de procedimentos, utilizados para conservar, embalsamar, higienizar, restaurar e cuidar da aparência de um cadáver para o velório. Conforme o Presidente da Câmara, Pedro Moraes (MDB), estão cobrando valores abusivos”.

Ele propôs que numa nova licitação seja atrelada à manutenção das capelas mortuárias. O vereador também reclama da falta de ar-condicionado nas capelas municipais. A baixa qualidade dos caixões gratuitos também pautou os vereadores. “São verdadeiras caixas de papelão e muitas têm o fundo solto”. A doação ocorre por parte da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social.

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Cristina Esteche

Jornalista

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