Em um cenário em que Guarapuava figura como a terceira pior cidade do Paraná para as mulheres viverem, ações de conscientização e enfrentamento à violência se tornam não apenas necessárias, mas urgentes. Desde o dia 7 até 15 de abril, a comunidade do bairro Industrial se tornou palco de um trabalho de conscientização. A pauta trata sobre os tipos de violência contra a mulher.
O trabalho, que envolve agentes de saúde, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), escolas e voluntários comunitários, busca não somente educar, mas também fortalecer as mulheres do bairro. Isso ocorre por meio de informações vitais sobre como identificar e reagir diante de situações de abuso.
De acordo com Zeili Peres, voluntária e líder comunitária, quanto mais informadas e unidas as mulheres estiverem, mais poderão combater as violências que afligem cada uma delas. “É uma questão de justiça social, que envolve o compromisso de todos nós com a mudança.”
Tatiana Ramos, psicóloga e responsável pela organização das atividades, destaca que a ação busca atingir um público amplo e diversificado. A intenção, conforme ela disse, é atingir todas as faixas etárias e sensibilizar a população sobre o ciclo da violência contra a mulher. “Precisamos educar não só as mulheres, mas também toda a comunidade, para que a violência seja reconhecida e combatida em suas múltiplas formas”.
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