22/08/2023




Educação Guarapuava

Crianças e professores ocupam a Unicentro para atividades lúdicas

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Da Redação, com assessoria

Guarapuava – Todas as terças e quintas feiras, filhos dos servidores da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), e crianças em atendimento no Núcleo de Estudos de Defesa e Direitos da Infância e da Adolescência e também de escolas municipais de Guarapuava, até sete anos de idade, tem um encontro marcado na instituição.

Os pequenos encontram espaços lúdicos de aprendizado e desenvolvimento dentro da universidade através do projeto “Brincar, Ler e Contar histórias: Crianças e professores ocupando a universidade”. Coordenado por professores do Departamento de Pedagogia, o objetivo do projeto é buscar desenvolver práticas de leitura e brincadeiras com crianças, bem como auxiliar na formação de professores no âmbito da leitura, contação de histórias e brincadeiras, entendendo a vivência com a literatura e as brincadeiras como forma de humanização.

Além do espaço para brincadeiras e leituras educativas, os futuros profissionais também são auxiliados com a experiência, um modo de aprofundar a teoria da graduação. Uma das voluntárias do projeto é a acadêmica Jessica Mara. No primeiro ano do curso, ela procurou aprimorar os conceitos e estabelecer vínculos com o público que atuará futuramente. “Na prática toda aprendizagem é válida, a gente está trabalhando diretamente com aquilo que é mais precioso, que são outras vidas. Vamos sair com uma bagagem muito grande do projeto”, comenta.

No local, as crianças se deparam com um espaço lúdico, composto por brinquedos que promovem a coordenação motora e estimulam o foco e a memória. São dois espaços utilizados pelo projeto, o primeiro é a brinquedoteca da universidade e o outro é a sala de leitura, no departamento de pedagogia. “ Nós recebemos muitas crianças das escolas, nesse caso, as visitas são agendadas. A recepção tem sido muito boa por parte dos pais”, complementa Jessica.

Fato comprovado pela mamãe Natali Geane Antunes, que deixou os filhos Kauan, de três anos, e Yasmin, de um ano e seis meses, na brinquedoteca para ser atendida na sala ao lado, do Neddij. “Ajudou muito, porque eles não param quietos. Assim dá para conversar com mais tranquilidade, eu nem sabia que tinha um lugar como esse aqui, foi a primeira vez, eu gostei muito e os meus filhos mais ainda”, afirma.

Ao fim de cada atendimento a satisfação das crianças é a maior recompensa do projeto. “As crianças sempre saem um pouco tristes, porque elas gostam muito do ambiente, é muito atrativo para elas, nessa fase elas absorvem tudo que é passado”, finaliza Jessica.

 

Cristina Esteche

Jornalista

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