22/08/2023
Segurança

Crimes contra jovens continuam sem solução

Cristina Esteche 

Crimes contra jovens continuam sendo incógnita para a polícia de Guarapuava. Além da execução contra Tiago Esteche Rocha, no dia 21 de abril de 2004, outro assassinato chamou a atenção da sociedade também pela violência.

Marcelo Petroski tinha 18 anos e foi brutalmente espancado por volta de meia noite do dia 30 para 31 de dezembro de 2004, na Rua Marechal Floriano Peixoto, centro de Guarapuava. Na época, algumas testemunhas contaram que ele teria sido visto com um colega na Rua XV de Novembro. Pouco depois, junto com outros jovens, teria participado de uma tentativa de furto a aparelhos de cd´s de carros estacionados na garagem do Hotel Atalaia. Funcionários do hotel teriam corrido para pegar os rapazes e um grupo de adolescentes que passava pelo local teria entrado na briga. Mas essa versão nunca convenceu o pai de Marcelo, nem tampouco a polícia civil, já que diversas linhas de investigação foram tomadas durante esse tempo, o que também justifica a demora do processo,  hoje nas mãos do Ministério Público.

O pai da vítima, o caminhoneiro Guilherme Petroski disse numa das entrevista à Rede Sul de Notícias, que a elucidação da morte do filho é uma luta que trava começou no dia do crime. “A gente tem batalhado direto para buscar a justiça, porque ninguém tem o direito de matar e continuar andando pela rua como se nada tivesse acontecido. Enquanto eu tiver vida não vou parar de lutar”.

Desesperada, a família chegou a publicar outdoor com a foto de Marcelo após o espancamento.

Somam-se a esse os crimes contra os jovens Marlon Borges dos Santos e Juliano Antunes de Lima, ambos encontrados mortos em 14 de maio de 2004, dias após a morte de Tiago. Os corpos foram encontrados nus e amarrados um ao outro.

 

 

Cristina Esteche

Jornalista

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