A procuradora especial da mulher da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Cristina Silvestri, voltou a cobrar várias demandas do Governo do Estado. Ela observa que casos de subnotificações de violência doméstica estão ocorrendo no Paraná e precisam merecer a devida atenção.
Conforme a parlamentar, um relatório recente da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), solicitado pela Procuradoria da Mulher, revelou que houve uma queda de 22% nos registros de violência no Estado. Isso em comparação a março e abril de 2019 e de 2020.
Essa diminuição, entretanto, não representa uma queda dos números de violência.“As mulheres estão mais próximas dos agressores, passando mais tempo com eles. Então é claro que o número de denúncias ia diminuir. Simplesmente porque elas não estão tendo como denunciar. Nossas ações hoje precisam ocorrer de uma forma que venham a facilitar para mulheres as formas de buscar ajuda”.
BOLETIM ON-LINE
Assim, durante esta semana ela pediu uma posição oficial do Governo sobre o atendimento de demandas durante a pandemia. No foco desses pedidos está a liberação do boletim de ocorrência on-line para mulheres vítimas de violência, exceto casos de violência sexual. Além da divulgação periódica dos casos de violência registrados no Estado durante a pandemia. Ambos os pedidos receberam o apoio da bancada feminina da Alep.
De acordo com a deputada, esses dois pedidos já foram feitos em abril à Secretaria de Segurança. “Precisamos de um retorno rápido e positivo sobre isso. As medidas de enfrentamento precisam ser adequadas agora, enquanto o problema acontece”.
OUTRAS DEMANDAS
Nesta semana, Cristina Silvestri também cobrou do Estado respostas a requerimentos que atendem a população na área da saúde e economia.
Conforme a parlamentar, um dos pedidos é a higienizações dos entornos de hospitais e unidades de saúde pela Sanepar. Outro, é sobre a inclusão de máscaras caseiras na cesta básica e um terceiro é a distribuição do auxílio emergencial do Estado para família vulneráveis.
SERVIÇO
Mulheres vítimas de violência que procurarem ajuda e não receberem o devido atendimento, podem acionar a Procuradoria da Mulher da Assembleia por WhatsApp (41 99229-2311), e-mail (procuradoriadamulher@assembleia.pr.leg.br) ou pelas redes sociais (Facebook e Instagram).
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