Cristina Silvestri pede Centro de Queimados em Guarapuava

Da Redação, com informações da Assessoria da parlamentar

Guarapuava  – O secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto estuda a possibilidade de analisar a planta do Hospital Regional que está em obras em Guarapuava para a implantação de um Centro de Queimados. A solicitação foi feita pela deputada estadual Cristina Silvestri (PPS). A demanda foi criada pela coordenadora do programa Melhor em Casa, a fisioterapeuta Adriana de Paula e pelo enfermeiro Evandro de Borba, em reunião com a deputada.

De acordo com Adriana, o Paraná possui apenas três centros para tratamento de queimados: em Curitiba, Londrina e Cascavel. “Ainda há uma vaga e precisamos trazê-lo para cá. Por isso fomos até a Câmara de Vereadores e a deputada para fazer a solicitação”.

De acordo com Adriana, anualmente o programa atende em média 300 pacientes de Guarapuava e região. “Esse número é muito alto”. Adriana revela à RedeSul de Notícias que a maioria dos casos atinge crianças e idosos.

“São mães que estão em rodas de chimarrão com crianças no colo e conversando se distraem e em vez de encher a cuia, derramam a água quente no peito e as pernas dos bebês. Há casos em que as mães cozinham com a criança no colo e estas acabam sendo queimadas”. A temperatura muito alta de água na hora de dar banho também tem provocado queimaduras, principalmente, nos pés dos bebês. “Há também queimaduras provocadas por crianças que puxam panelas com óleo quente que estão sobre o fogão”. De acordo com a fisioterapeuta, queimaduras químicas, com soda, por exemplo, também são constantes. “São queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus”.

O tratamento em casos de queimaduras é indispensável. “Temos muitos casos de pessoas que estão com partes do corpo inutilizados por falta de fisioterapia, principalmente no Jardim das Américas e no Paz e Bem”.

Para a coordenadora é relevante a informação de que a mesma equipe multidisciplinar (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, assistentes sociais, fonoaudiólogas, nutricionistas e psicólogos) podem ser aproveitados na nova unidade. Além do atendimento disponibilizado pela equipe aos pacientes, o cuidador ou familiar responsável também recebe orientações e acompanhamento psicológico.