A guarapuavana Julliana Podolan vai entrar no plenário da Assembleia Legislativa do Paraná na próxima segunda (26). Pesquisadora, administradora, e acima de tudo, uma amante da arte indígena, Julliana é fundadora do Museu de Arte Indígena, o MAI, com mais de 1,5 mil peças originais produzidas por indígenas de várias etnias. A coleção é toda adquirida pela própria Julliana em viagens imersivas a aldeias brasileiras, desde 1997. Sempre com apoio do marido, o engenheiro agrônomo Manoel Martins Neto.
E é para reconhecer esse trabalho que o olhar da deputada estadual Cristina Silvestri (PP) se voltou para a conterrânea. Para isso, Julliana vai receber a homenagem na Alep, durante o ‘grande expediente’, às 14h30, de segunda. “A dedicação e o compromisso dela com a preservação e divulgação da arte indígena são admiráveis. É um exemplo de como podemos contribuir para um mundo mais inclusivo e respeitoso com as culturas tradicionais”.
A deputada lembra que a guarapuavana integra a Academia de Cultura de Curitiba (ACCUR), e que mantém o espaço com recursos próprios. O MAI é o primeiro museu particular do país dedicado exclusivamente à produção artística dos indígenas brasileiros. Fundado em Clevelândia, Julliana transferiu o MAI há oito anos em Curitiba, no bairro Água Verde. Em maio deste ano, a exposição foi levada ao prestigiado Museu de Viena, na Áustria.
Pois é! Guarapuava possui talentos e agentes culturais comprometidos e que ganham espaço pelo mundo afora. Assim como Julliana, o fotógrafo Valdir Cruz, que faz história a partir de Nova Iorque, é outro ‘filho da terra’ reconhecido internacionalmente. No entanto, Guarapuava ainda precisa aplaudir esses trabalhos por aqui.
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