Da Redação, com assessoria
Curitiba – Tramita na Secretaria da Fazenda a proposta da deputada Cristina Silvestri (PPS), sugerindo ao governador Beto Richa, que empresas particulares que colocarem câmeras de monitoramento externas, voltadas também para a rua, farão parte de um programa do governo do Paraná de grande alcance social. O requerimento foi protocolado no dia 26 de agosto deste ano.
A proposta da parlamentar prevê um sistema de monitoramento integrado nos critérios estipulados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, bem como demais órgãos reguladores, e integrado aos órgãos de Segurança Pública de cada Município.
Para a deputada Cristina Silvestri, o sistema é mais uma ferramenta para combater a criminalidade, de eficácia comprovada. "Câmeras estão sendo usadas na elucidação de crimes, na pesquisa e cruzamento de informações sobre suspeitos e no reconhecimento de pessoas e locais de tráfico de drogas".
Cristina Silvestri cita como exemplo o município de Curitiba que, desde quando as câmeras começaram a ser instaladas na região central em 2008, cerca de 300 prisões em flagrantes foram realizadas pela polícia com o auxílio das imagens captadas. De acordo com a polícia militar, os casos de furto no centro da capital reduziram pela metade desde a instalação dos equipamentos.
Segundo a parlamentar, o Paraná já possui uma poderosa estrutura de videomonitoramento “on line” para apoiar o trabalho da polícia no combate ao crime 24 horas por dia, o Centro Integrado de Comando e Controlo – CICCR/PR, que é um dos legados da Copa para o Paraná.
São duas mil câmeras cujas imagens são usadas na pesquisa e cruzamento de informações sobre suspeitos, placas de veículos, monitoramento de tornozeleiras eletrônicas, etc. Começou operando em Curitiba e Região Metropolitana, e em breve será estendido a todo o território paranaense.
De acordo com Cristina Silvestri, com o alto índice de criminalidade, o risco à vida e a economia do Estado, vemos que é indispensável, a apresentação de um plano de ação imediata, no combate à violência.
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