22/08/2023

Dançar a dois

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Por Bruno Martins (*)

 

Nos dias de hoje quando se fala em dançar não é comum vermos meninas preocupadas em encontrar um par para a arte de "balançar o esqueleto". Nas baladas, nos shows e nos festivais o que vemos é cada um por si, com passos improvisados, acabou surgindo uma nova cultura para a dança.

Mas e a tradicional dança de salão? Se engana quem pensa que esse costume foi extinto, ainda encontramos por aí os seletos grupos que ainda cultivam essa tradição. Primeiro devemos saber que a dança de salão tem origem europeia, nos famosos e elegantes bailes das cortes reias, principalmente na França. Depois essa cultura chegou até o Brasil, um país em que a cultura se reinventa.

São famosas por aqui estilos de danças como o forró, o samba de gafieira, o maxixe e outros costumes regionalistas. Todos com a particularidade e toque especial da cultura brasileira, o que se encontra em comum entre eles é o charme de dançar a dois com passos envolventes em um mesmo ritmo imposto pelo casal.

Aqui em nossa região o que temos de mais comum é a dança gaúcha, são comuns grupos de danças que ensaiam os passos das vaneiras, xotes, chamamés, rancheiras e milongas. Todos com os seus pares, ou peões e prendas, como essa cultura costuma chamar. Também é possível encontrar grupos que ensaiam estilos da música polonesa, italiana e outras etnias.

Seja para se distrair, como forma de entretenimento, para a união social ou até mesmo para as competições o que interessa é manter a tradição. Independente do estilo, da região ou das raízes o interessante das danças de salão é dançar a dois, onde homem e mulher movimentem-se em um mesmo ritmo.

 Bruno Martins (*) é acadêmico do 2o. ano de Jornalismo (Unicentro). Matéria postada originalmente no blog Gorpa Cult (professora Nincia Teixeira), parceira da RSN

Cristina Esteche

Jornalista

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