22/08/2023

De pernas para o ar!

imagem-31754

Por Jaqueline R.*

Certamente você já viu, ou ouviu dizer que o Parque do Lago é frequentemente tomado por grupos de jovens que, incompreendidos, muitas vezes passam por desocupados e/ou baderneiros. Mas você sabe o que realmente rola por lá? É cultura, minha gente! A cultura dos movimentos, apresentações e disputas de hip hop, break, dança de rua. É claro que algumas manifestações que ocorrem por lá podem ser consideradas de mal gosto (em todo lugar existe isso), mas esse não é o foco deste texto.

Existem grupos na cidade que amam a dança e se empenham em ensaios semanais para mostrar ao povo guarapuavano o que a cultura hip hop pode oferecer.

Luiz Rafael Merchior comanda o grupo Frezzy´s Crew. Ele não sabia nada sobre dança, aprendeu vendo com os amigos vídeos e filmes. Posteriormente, fez workshops, viagens e manteve contato com outras pessoas para adquirir experiência. O grupo, que participa de campeonatos municipais e regionais, já foi campeão nas categorias coletivo e individual (Rafael). Os Frezzy´s Crew estão sempre com vagas abertas para os interessados em aprender a dançar hip hop.

[Elas]

Nem só de meninos se faz o break. Como em todos os outros segmentos, empregos, setores e lugares, as mulheres estão ganhando espaço. No break, elas vieram para mostrar que o estilo também tem tudo a ver com meninas. E claro, elas trazem com elas todo o charme feminino.

Cabelos loiríssimos, olhos claros, estereótipo de garota quietinha, Marissa Mayer surpreende quando conta que dança hip hop. Suas fotos de ponta cabeça surpreendem mais ainda quem acreditava que hip hop “não é coisa de mulher”

A “B-Girl” (como Marissa se define) se interessou pelo estilo assim que viu vídeos de garotas fazendo as acrobacias do hip hop, e logo procurou aprender. Ela diz não ter sofrido preconceito quando iniciou na dança em Guarapuava.

Os movimentos (e são muitos) do hip hop podem ser reproduzidos pelas meninas, mas claro, exigem um pouco mais de esforço por parte delas.

O conselho que Marissa dá às garotas que querem praticar essa atividade é que elas tenham força de vontade e determinação para permanecer na dança. Outra dica vale para a vida: Mari conta que com esse esforço, as meninas adquirem atitude e confiança para enfrentarem as situações cotidianas.

Ninguém quer te obrigar a amar o hip hop. Se você não gosta, apenas respeite da mesma forma que você gosta de ser respeitado em suas escolhas, gostos e opiniões.
Ao se deparar com uma apresentação de break, pare, olhe, escute. Veja o que os dançarinos tem a oferecer a você. Os movimentos são incríveis, e um dos grandes responsáveis pela popularização dessa cultura.

Serviço:

Grupo Frezzy´s Crew
Ensaios: Terças e Quintas às 18h30 para iniciantes – 20h00 avançado
Local: Instituto de Dança IDAG. Rua XV de Novembro (em cima da Farmacia 3000 em frente ao Shoping Maria Antonia).
Mais informações com Rafael: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=7053995798501036561 (42) 3626-5373 ou (42) 84035373

* Jaqueline R. é acadêmica do 2o. ano de Jornalismo (Unicentro). Matéria postada originalmente no blog Gorpa Cul (professora Níncia Teixeira), parceira da RSN.

Cristina Esteche

Jornalista

Relacionadas

Este post não possui termos na taxonomia personalizada.

A missão da RSN é produzir informações e análises jornalísticas com credibilidade, transparência, qualidade e rapidez, seguindo princípios editoriais de independência, senso crítico, pluralismo e apartidarismo. Além disso, busca contribuir para fortalecer a democracia e conscientizar a cidadania.

Pular para o conteúdo