Da Redação, com assessoria MP
Curitiba – As declarações feitas ao Ministério Público do Paraná por um advogado investigado na Operação Riquixá, deflagrada no ano passado pelo MPPR, passaram a integrar esta semana (a partir do dia 14 de agosto) os autos referentes ao processo. Conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelo Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) de Guarapuava, a investigação trata da existência de organização criminosa no segmento de transporte coletivo urbano com influência em diversas cidades paranaenses. (LEIA MAIS AQUI SOBRE O CASO)
As declarações incluídas no processo nesta semana foram prestadas pelo investigado ainda em 2016, quando ele formalizou um acordo de colaboração premiada com os promotores de Justiça responsáveis pelo caso. Como à época houve menção pontual à participação de agente público com foro privilegiado, o capítulo foi remetido para a Procuradoria-Geral da República. A PGR concluiu pela inexistência de elementos de autoria em relação à autoridade com foro e devolveu o caso ao MPPR. O novo capítulo foi anexado ao feito que homologou o acordo de colaboração premiada e está acessível ao público (nº 12542-77.2016.8.16.0031).
GAECO E GEPATRIA
Criado no MP-PR no final de 2015, para atuar especificamente no combate aos crimes, organizações criminosas e atos de improbidade administrativa, o Gepatria tem onze unidades distribuídas no Paraná, de forma a cobrir todas as regiões do Estado. O Gaeco é o braço do Ministério Público responsável pelo combate ao crime organizado e pelo controle externo da atividade policial e tem oito núcleos que também cobrem todo o Paraná.